O mercado de trabalho, muito competitivo, nos faz trabalhar cada vez mais. Às vezes nos fazendo esquecer nossos limites. Nas biografias de pessoas de sucesso, independente da área de atuação, sempre são apresentados exemplos da importância do equilíbrio nas diversas áreas de nossas vidas: espiritual, física, financeira, profissional, pessoal e emocional. Fato é, que mais do que trabalhar muito, somos chamados a dar resultados.

E de que dependem os resultados? Podemos dizer que dependem da combinação de fatores como competência, planejamento, muito trabalho e inspiração. Sendo essa última, um fator correlacionado ao lazer. Pessoas tranquilas e descansadas são mais “inspiradas” do que pessoas nervosas e estressadas. É lógico que o stress faz parte de nossas vidas, mas é preciso equilíbrio.

Há fases, em nossas vidas, em que é necessária uma carga extra de trabalho, por exemplo, quando estamos próximos da conclusão de um projeto importante. Porém, temos dificuldade de manter um longo período de forte trabalho, sem perda de qualidade. Por outro lado, há pessoas com um ritmo muito abaixo do necessário. Pessoas que se impõe limites abaixo do esperado pelas empresas, o que definitivamente pode comprometer suas carreiras.

Observe as pessoas de sucesso à sua volta. Você perceberá que elas produzem muito e com qualidade, ao mesmo tempo, que além de trabalharem muito, praticam esportes, participam de eventos sociais, realizam trabalhos voluntários, entre outras atividades.

Muitos dizem, e compartilho da mesma opinião, que se você quer que alguma coisa se realize, peça para alguém ocupado. Pessoas “ocupadas” estão em um ritmo forte de realização, e já aprenderam a se organizar e a priorizar suas tarefas. Pessoas “com baixa ocupação”, possuem mais dificuldade em receber “mais uma” tarefa. Sistematicamente, criam verdadeiros obstáculos à realização de tudo que lhes é solicitado.

Mas, lembre-se, é preciso ter tempo para tudo. Inclusive, para pensar e descansar. Uma frase do parapsicólogo Frei Albino Aresi, sempre me ajuda a lembrar dos meus limites: “Deus perdoa sempre, o homem, às vezes, e a natureza nunca”.